O Grupo de Estudos Benedito Nunes (GEBN), vinculado ao Instituto de Letras e Comunicação (ILC) da Universidade Federal do Pará (UFPA), desenvolve pesquisas científicas em Letras, nas áreas de Literatura Brasileira, História da Literatura e Crítica Literária, congregando professores e alunos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado), acadêmicos e mestrandos do PROFLETRAS, sob a coordenação da Profª. Drª. Maria de Fatima do Nascimento.
O objetivo geral do GEBN é pesquisar, sistematizar e divulgar estudos sobre as produções de crítica literária de Benedito Nunes (1929-2011), o qual deixou um grandioso legado em periódicos e livros. Desses últimos fazem parte: O mundo de Clarice Lispector (ensaio). Série Torquato Tapajós. Manaus: Edições Governo do Estado do Amazonas, 1966 (primeiro livro de crítica literária de Benedito Nunes); Introdução à filosofia da arte. Coleção Buriti (vol. 7). São Paulo: Desa & São Paulo Editora S. A. Editora da Universidade de São Paulo, 1966, já na 5ª edição em 2010; A filosofia contemporânea. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1967 (revisada, atualizada e republicada em 2004); Farias Brito: trechos escolhidos. (Coleção Nossos Clássicos, vol. 92). Rio de Janeiro. Agir, 1967; O dorso do tigre. São Paulo: Ática, 1969 (um marco na crítica literária brasileira); O dorso do tigre. 3ª edição. São Paulo: Ed. 34, 2009; João Cabral de Melo Neto. (Coleção Poetas Modernos do Brasil/1). Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes Ltda/Instituto Nacional do Livro, 1971 (republicado em parte e com alterações em João Cabral: a máquina do poema. Organização e prefácio de Adalberto Müller. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007; Leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Quíron, 1973; Oswald canibal. São Paulo: Perspectiva, 1979; Passagem para o poético: filosofia e poesia em Heidegger. São Paulo: Ática, 1986 (2ª edição em 1992); O Tempo na narrativa. São Paulo: Ática, 1988 (3ª edição em 2009, com várias reimpressões); O drama da linguagem: uma leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Ática, 1989; No tempo do Niilismo e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1993; Crivo de papel. São Paulo: Ática, 1998; Hermenêutica e poesia: o pensamento poético (Org. Maria José Campos). Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. Dois ensaios e duas lembranças. Belém: SECULT/NAMA. 2000; Heidegger & Ser e tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004; A clave do poético. São Paulo: Companhia das Letras, 2009; Quase um plano de aula. Belém: UFPA, 2009; Do Marajó ao arquivo: breve panorama da cultura no Pará (Org. Victor Sales Pinheiro). Belém: SECULT; EDUFPA, 2012; A Rosa o que é de Rosa (Org. Victor Sales Pinheiro). Rio de Janeiro: Difel, 2013.
Benedito Nunes, durante quase 70 anos publicou livros, capítulos de livros, artigos e ensaios. Fez vários prefácios, orelhas e introduções de livros para muitos poetas e ficcionistas do Brasil, a exemplo dos seguintes: MARTINS, Max. O estranho (poemas). Belém: Revista Veterinária, 1952; Introdução: "A poesia de Mário Faustino". In. FAUSTINO, Mário. Poesia de Mário Faustino. (Coleção Poesia Hoje, vol. 4). Direção de Moacyr Félix. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S. A., 1966; "Prefácio". In. MONTEIRO, Benedito. O carro dos milagres. Rio de Janeiro, José Fagundes e Cia Ltda, 1975; "Prefácio". In. MARANHÃO, Haroldo. O tetraneto del-rei. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1982; Mário Faustino: Poesia-experiência (Org.). São Paulo: Perspectiva, 1976; (Org.). "Introdução do Coordenador". In. Clarice Lispector. A paixão segundo G. H. Ed. Crítica. Benedito Nunes, Coordenador. Paris: Association Archivesde la littérature latino-americane, des Caraibet africaine du XXe. Siècle; Brasília, DF: CNPq, 1988. (Coleção arquivos v. 13); "Prefácio: Max Martins, Mestre-Aprendiz". In. MARTINS, Max. Max Martins, não para consolar: poemas reunidos 1952-1992. Belém: CEJUP, 1992; "Prefácio". In. MEDEIROS, Maria Lúcia. Zeus, ou a menina e os óculos. Belém: 1994; Apresentação. In. BARATA, Ruy Guilherme Paranatinga. Antilogia. Belém: RGB Editora, SECULT, 2000; Apresentação. In. CHAVES, Lilia Silvestre. E todas as orquestras acenderam a lua. Belém-Pará: Imprensa Oficial do Estado, 2000; Meu amigo Chico, fazedor de poetas (Org.). Belém: SECULT, 2001; Dalcídio Jurandir, romancista da Amazônia (Org.). Belém: SECULT; Rio de Janeiro: Fundação Casa Rui Barbosa; Instituto Dalcídio Jurandir, 2006. Em coautoria com Soraia e Rui Pereira.
Benedito Nunes também publicou vários artigos judicativos sobre literatura e filosofia em geral nos variados periódicos brasileiros: Folha do Norte, de Belém do Pará; Suplemento Literário Dominical do Jornal do Brasil do Rio de Janeiro (1956-1959); Suplemento Magazine do Jornal A Província do Pará (1956-1957); O Estado de São Paulo (1960-1971); O Estado de Minas Gerais (1963-1974); Encontro; Norte; Revista Estudos Avançados; Revista Colóquio Letras – Portugal, bem como artigos específicos sobre os ficcionistas e poetas que ele estudou, a exemplo de Clarice Lispector (1920-1977), João Guimarães Rosa (1908-1967), João Cabral de Melo Neto (1920-1999), Fernando Pessoa, Oswald de Andrade (1890-1954), Ruy Barata (1920-1999), Paulo Plínio Abreu (1921-1959), Bruno de Menezes (1993-1963), Mário Faustino (1930-1962), Max Martins (1926-2009), Benedito Monteiro (1924-2008), Haroldo Maranhão (1927-2004), Maria Lúcia Medeiros (1942-2005), João de Jesus Paes Loureiro (1939-), Age de Carvalho (1958-), entre outros.
Atualmente, já existem vários trabalhos acadêmicos sobre a produção de Benedito Nunes, como Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado, conforme seguem abaixo.
Endereço Institucional do "Grupo de Estudos Benedito Nunes (GEBN)"
O "Grupo de Estudos Benedito Nunes (GEBN)" se encontra às quintas-feiras para discussões de leituras propostas pelo Projeto de pesquisa.
Instituto de Letras e Comunicação (ILC)
Universidade Federal do Pará (UFPA)
Rua Augusto Corrêa, 1, Guamá,
66075-110 - Belém-Pará
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